sábado, 6 de junho de 2015

#SECUIDE: Clube do Carimbo: grupos compartilham técnicas de transmissão do HIV



Hoje vou falar um pouco sobre o clube do Carimbo, pra quem não sabe eles defendem a ideia de sexo sem proteção, indicando maneiras de furar camisinhas para infectar jovens.

- Clube do carimbo | Sexo tóxico sem proteção, clube do carimbo

Galera esse post é justamente para alertar a vocês sobre essa prática que vem crescendo na internet, conhecida como “toxic bareback” (sexo tóxico sem proteção). Soropositivos se encontram nas redes sociais para incentivar transas sem camisinha.



A atividade é abertamente divulgada pela web, como no blog brasileiro “Suruba Bare Rs” (imagens fortes – apenas para maiores de 18 anos) onde os colaboradores chamam o vírus de “vitamina”, e a “brincadeira” de “‘roleta-russa’, com a possibilidade de contraírem e transmitirem o vírus HIV em suas relações”.

Posts sombrios ensinam como iludir jovens inexperientes a não usarem preservativo. E caso a pessoa recuse, existem tutoriais de como furar a camisinha para que ela seja estourada no momento da penetração.

Os praticantes não revelam seus nomes verdadeiros – seja em grupos fechados, nas redes sociais ou em aplicativos. Muitas das dicas de “sexo tóxico não protegido” são encontradas em diversos sites do gênero, que podem combinar desde eventos com sexo grupal a divulgação de vídeos, como no tumblr “toxicbreeding” (imagens fortes – apenas para maiores de 18 anos).

Os primeiros registros do movimento aconteceram no início dos anos 1980, nos Estados Unidos e, logo depois, no Brasil – no mesmo período do “boom” da AIDS.

Alguns adeptos dizem que têm relações sem proteção apenas com pessoas soropositivas. Mas vale ressaltar que o vírus HIV é mutável, ou seja, ele pode encontrar um “novo” vírus mais resistente aos medicamentos já utilizados, e essa reinfecção pode trazer complicações sérias à saúde, segundo o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis do Governo Brasileiro.

Porém, diferentes “tipos” em cada grupo “bareback” podem ser encontrados. Alguns desejam realmente contrair o vírus HIV. Eles são chamados de “bug chaser” (caçador de inseto). Alegam ser depressivos, com desejos suicidas. Outros rapazes afirmam que gostam da sensação de perigo e de subversão. Existem aqueles que sentem curiosidade, e devido aos avanços nos tratamentos, simplesmente desconhecem a gravidade da doença.

A prática de disseminação de doenças sexualmente transmissíveis é crime, com pena de três meses a um ano. Se a intenção for a de transmitir a doença, aumenta para um a quatro anos de prisão.

É preciso ter consciência e responsabilidade ao se envolver sexualmente com uma pessoa. Movimentos como o “toxic bareback” precisam ser denunciados para que práticas criminosas possam diminuir. Também é fundamental que, tanto jovens quanto adultos, sempre tomem cuidado ao trocar experiências na internet e na vida real com estranhos.
Atendendo a pedidos, vamos compartilhar aqui a matéria exibida pela Rede Globo durante a última edição do "Fantástico" no dia 15 de março. Dois repórteres disfarçados entrarem no submundo dos carimbadores, que são homens soropositivos que através de grupos em redes sociais ou aplicativos de conversa combinam e trocam práticas de como contaminar seus parceiros com o HIV sem o consentimento deles.

A prática é crime e pode levar à cadeia , com pena de reclusão de 2 à 8 anos. Na reportagem eles conversam com dois carimbadores que informam os locais onde é mais comum a prática de contaminação e as técnicas utilizadas.


- Use sempre camisinha!

Um comentário:

  1. cuidado galera na sauna tem muita gente q tem e pessoas q se dizem seu amigo nao fazem nem questao de usar o preservativo estao passando, infelizmente fui uma das vitimas.

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